... não me lembrava de ver a série que vi hoje. Aconteceu, hoje ao jantar, estar a ver o canal RTP-Memória, que não sei por quê escolheram ser o que inicia a numeração dos canais no pacote clássico da TV Cabo. Ora, acontece que quando desligo a televisão e ela, por qualquer motivo depois ao ligar "não se lembra" do qual era o último canal em que estava, ela assume sempre o primeiro, que neste caso é o RTP-Memória.
Na maior parte das vezes, mudo imediatamente de canal, mas hoje por acaso, aconteceu ter dado de caras com um rosto familiar que já não vi há uns bons anos - tou a falar dessa maravilhosa série dos eighties conhecida por MacGyver. Este nosso grande herói não precisa de voar como o Super-Homem ou disparar teias do pulso como o Homem-Aranha, não, é-lhe suficiente sabes as fórmulas mágicas de como misturar uns vulgares ingredientes de culinárias e alguns produtos de limpeza doméstica e já está, sai de lá uma super-fórmula para um explosivo que ajuda a salvar o dia de uma donzela que, no caso concreto deste episódio, estava a ser acossada por uns espiões soviéticos quaisqueres já nem sei porque motivo, uma vez que apanhei o episódio a dar, já perto do seu final, mas ainda a tempo de apanhar aquela altura em que o génio MacGyver, interpretado pelo grande Richard Dean Anderson, punha todo o seu génio em prática. Não tou a falar da música do genérico do princípio da série, mas sim, aquela que servia quando ele punha em prática as suas ideias saídas do alçapão da cozinha.
Toda a gente repara que o que vingou na série foi sem dúvida a ideia simples de que um zé-ninguém qualquer ou para dizer melhor que zé-ninguém, qualquer gajo minimamente parecido com qualquer um de nós consegue salvar o mundo com receitas saídas do livro de culinária da nossa avó.
O que é curioso é que, após uma inspecção mais atenta de como era esta série, pelo menos nas primeiras temporadas, via-se claramente que a série tinha um orçamento talvez só um bocadinho melhor que aquele que foi usado para fazer entre nós, o "Ninja das Caldas", pois percebia-se a maneira que os actores, de episódio para episódio eram praticamente os mesmos. Sempre o mesmo actor a fazer de mauzão, umas vezes a fazer o sorriso de malvado de orelha a orelha, outras não sendo possível isso uma vez que as orelhas poderiam estar coberta por algum daqueles penteados em voga nos anos 80 (à la "Luke Skywalker"). E as explosões e os próprios meios de produção da série pareciam ter sido feitos por alguém com a mesma genialidade que a própria personagem que dava pelo nome de MacGyver. Mas o que importa é que foi fixe relembrar esta velhinha série. Quando tiver oportunidade, um dia, hei-de comprar a caixa do DVDs com toda a série!
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