Cumprem-se depois de amanhã (1 de Novembro, terça-feira) dois séculos e meio que o nosso país e vizinhos foram sacudidos pelo grande terramto de 1755. Se tivesse tido lugar nos nossos dias, os resultados seriam em princípio semelhantes aos do grande sismo que teve lugar no dia a seguir ao Natal no sudoeste asiático. Não sei de quais são as possibilidades de ocorrer um fenómeno de semelhante magnitude na nossa região do planeta (um em cada mil anos, talvez?). Este último ano (apesar do sismo na sudoeste asiático ter ocorrido ainda no ano passado) vai ficar bastante na memória colectiva como um ano de calamidades naturais, principalmente por culpa dos
furacões que têm aparecido em número e proporções perfeitamente fora do vulgar. Não deve vir a propósito, mas pus para ilustar este post o cartaz de promoção do filme
O Dia Depois De Amanhã (título original
The Day After Tomorrow), que descreve uma situação (extremamente improvável) em que o planeta entra numa nova Era do Gelo no espaço de três dias após tempestades de dimensão planetária devastarem todo o planeta. Foi o filme em que, pelo menos para mim, até agora tratou de forma directa as consequências para o clima das acções humanos cometidos durante dois séculos de industrialização.
Para nós que somos jovens, como eu, aguarda-nos todo um futuro de incertezas em que teremos de ser nós a pagar pelos erros dos nossos pais e avós que agora nos deixam um mundo para o qual em pouco contribuímos para termos que merecer esta herança pesada que nos deixaram.
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