Para quem tiver mais de 25 anos, como eu, com certeza se deve recordar que, em 1984, passou na televisão portuguesa, que na altura se resumia aos dois canais estatais, uma série intitulada
Battlestar Galactica. O que se passava nesta série é que uma frota de naves pilotadas por seres humanos exilados de um sistema solar distante composto de doze planetas com nomes inspirados nos nossos signos do Zodíaco prosseguiam na rota de encontrar o caminho para a Terra. Eles fugiam de seres inteligentes artificiais conhecidos por
cylons que tinham como principal característica possuírem
uma viseira com um led vermelho oscilante (esta imagem também se tornou a marca mais famosa do
carro inteligente da série conhecida em Portugal como o Justiceiro). Estes seres cibernéticos, após um conflito prolongado com a Humanidade, haviam logrado destruir toda a civilização instituída nos doze planetas conhecidos como
doze colónias . Após sobreviver ao holocausto, o comandante Adama, líder da única nave sobrevivente ao ataque cylon, reúne as últimas naves em fuga a caminho do último planeta profetizado como sendo o destino da 13ª tribo que havia fugido do planeta natal da humanidade,
Kobol. Portanto, nesta série, a Humanidade que habita presentemente a Terra, não é originária da Terra, mas sim do referido planeta Kobol, donde haviam fugido para estabelecer as referidas Doze Colónias num sistema solar afastado, onde haviam progredido tecnologicamente ao ponto de dominar a tecnologia de viajar mais rápido que a Luz.
Esta série foi recuperada há dois anos pelo
Sci-Fi Channel, um canal americano via satélite pertencente ao grupo NBC, que emite grandes clássicos de Sci-Fi, para além de ter levado ao pequeno écrã grandes best-sellers como
Dune. Esta nova Galactica não é uma sequela da anterior, nem propriamente um remake, tratando-se mais de uma "reprodução" ou "reimaginação" da série original, mantendo os nomes dos mesmos protagonistas como as personagens principais e os cylons, mas acrescentando algumas novidades: por exemplo, na série original os cylons são robots que haviam exterminado os seus criadores, que esses sim eram os cylons originais. Na nova série, os cylons foram criados pelos seres humanos e são
mais avançados que os da série original, ao ponto de serem capazes de criar
seres humanos praticamente idênticos aos verdadeiros, mas que no entanto, mantêm programação que os leva, na prática, a passarem perfeitamente despercebidos como humanos autênticos, mas possuindo, no entanto, algumas características dos cylons originais.
A
nova série do Sci-Fi Channel começou com uma mini-série que foi exibida pela SIC em Agosto, e deu origem a uma série que nos Estados Unidos vai já na segunda temporada. Ao que parece, mas não está confirmando, a SIC também adquiriu os direitos da exibição para Portugal, mas ainda não está confirmado os quando pretende exibir.
... é o que se pode dizer do ritmo com que as obras de construção do novo edifício da junta de freguesia, no lugar do antigo mercado e ladeando o edifício do Clube Recreativo Cabanense.
Apetece mesmo dizer que estão com vontade de que os novos corpos gerentes da junta, que vão saír das próximas eleições do dia 9 de Outubro, vão ter já uma casinha completamente quando tomarem posse, mas uma coisa é verdade, pelo ritmo que a coisa vai, é capaz de não ficarem muito tempo no
sítio onde ainda estão.
De vez em quando tenho alguns episódios inexplicáveis de insónia, em que fico acordado a noite toda sem conseguir pregar olho durante a noite toda. Como parece que o sono ficou zangado comigo e eu não gosto de ficar a pensar na morte da bezerra, ponho-me a fazer outras coisas à espera que o sono volte. E o que aconteceu num destes outros dias foi a oportunidade rara de tirar algumas fotografias à alvorada da minha varanda. Os tons que vão passando do negro escuro paulatinamente ao azul escuro e finalmente ao azul celeste, com laivos de amarelo refulgente pelo meio, a que a presença do mar ajuda a emprestar mais uns quantos tons, são pormenores difíceis de captar por... falta de disponibilidade. Aqui ficam as fotos, daqui a uns meses, em Novembro provavelmente, se me vier a ocorrer mais uma insónia, vou estar pronto para tirar umas fotos ao Sol a levantar-se do mar.