Não há nada que as pare, dia e noite, durante toda a primavera e verão, elas lá estão, numa azáfama sem fim, de modo que a labuta nunca termina ! Porque, se não for assim, não há outra alternativa a não ser a morte! Sobreviver é, antes de mais, o único objectivo, custe o que custe. E aqui, todas se ajudam, quer sejam soldados, ou operárias. Mesmo a rainha, que deve estar lá em baixo a empanturrar-se com as provisões que as suas súbditas lhe vão trazendo, está-se a preparar-se para o próximo ano, desenvolvendo os ovos que devem dar origem a toda a força operária de um novo formigueiro.
Esta foto foi tirada nas
salinas que se encontram próximo do antigo Arraial Ferreira Neto, hoje
Hotel Albacora, pertença do grupo Vila Galé. Esta espécie de Formiga não é a vulgar que nós encontramos nas nossas casas, que é a
Linepithema humile, mais conhecida por formiga argentina, referência ao seu local de origem. A espécie da qual tirei esta foto, graças ao modo de
macrofotografia espectacular que a minha câmara digital tem, desconheço-a, mas é a espécie de formiga mais vulgar que se encontra no nosso clima, e que foi "corrida" para fora dos seus locais de implantação originais pela maléfica formiga argentina, que é uma invasora com cerca de 100 anos de presença na Europa. Esta espécie possui soldados, que são formigas da mesma espécie especializadas para a defesa da colónia, coisa que as formigas argentinas, aparentemente, não têm! E as soldados também ajudam na recolha de alimento, como se bem pode comprovar pela foto! A respeito deste assunto deixo aqui um
PDF sobre um artigo interessante que apareceu no jornal Público em 2002.
Pensar que fomos nós que inventámos a vida em sociedade e partilha de tarefas com vista a objectivos comuns é mentira, elas já faziam isto há uns bons milhões de anos!
Estou contente, e não é demais razão para estar, já que
uma pesquisa no Google por Cabanas de Tavira devolve a minha
Sampage em sexto lugar !!! No meio de tantos anúncios de férias de casas e quartos para alugar, lá está ela, a minha página! Já há muito tempo que vinha esperando por este momento! Depois de ter retirado a minha página da Clix por me terem cortado o acesso a quem não usasse da rede da Novis para actualizar as páginas (uma vez que vai fazer dois anos em Agosto que mudei para o SAPO por causa de ter aparecido ADSL em Cabanas) e a ter colocado no servidor de páginas pessoais do SAPO que a Sampage desapareceu dos registos do Google. Apesar de ter tentado das mais diversas formas, submetendo o novo endereço para directórios como o
DMOZ, o
Aeiou, o
NetIndex ou mesmo o
SAPO, tal não deu frutos, uma vez que a Sampage continuava sem aparecer no maior motor de busca do mundo. Por causa disso, tive que remover a pesquisa na página usando o Google e passar a usar o Yahoo!, uma vez que este tinha agora feito um recenseamento da minha página.
Tenho planos sérios para a Sampage, provavelmente irei mudar-lhe o nome para algo que se associe menos com o meu nome, e tirar-lhe os frames, o que vai decerto me dar problemas, pois o webdesign nunca esteve nos meus desígnios, a programação é que é o meu forte, senão a
página das fotos de Cabanas de Tavira nunca teria uma única linha de código HTML repetido, é tudo feito por Javascript!
Só espero que a próxima
Google Dance não me varra a página dos primeiros lugares!
Em relação ao
artigo anterior, referente à velha Amoreira, referi o pequeno pinhal composto por pinheiros mansos bastante envelhecidos que se encontram a leste. Estes pinheiros devem ter cerca de 100 anos, no mínimo, e devem ter sido plantados certamente para fazer face aos ventos que arrastavam continuamente as areias das praias em direcção ao interior, destruíndo não só com o areia, mas também com o sal patente nas areias, as culturas dos terrenos situados para norte.
Desde que há 20 anos que conheço estes pinheiros, e cada vez mais que o tempo vai passando, vai-se assistindo ao degradar lento e constante destes pinheiros. Os que lá estão já são menos de metade do pinhal original, porque são muitos os cotos das árvores que foram cortadas por terem caído. As areias são um solo terrível, pois não providenciam sustentação para estas árvores quando elas atingem um grande porte. Os pinheiros que ainda lá subsistem, vamos ver quanto tempo ainda aguentarão...
Entre as fotos que ontem andei a tirar, uma para mim tem um signifcado especial: foi a que tirei à velha amoreira que se encontra em frente ao forte de São João da Barra, lembro-me bem desta amoreira porque era nela que eu costumava ir colher folhas de amoreira para culturas de bicho da seda, e de vez em quando lá ia deliciar-me com algumas das suas amoras, apesar de a sério eu não ser um grande apreciador de amoras. Desconfio que esta amoreira, se fosse capaz de falar, teria uma grande e longa história para contar, porque de entre as amendoeiras, as alfarrobeiras, as oliveiras e as figueiras que dominam esta zona, esta árvore é especial por eu não conhecer mais nenhuma da sua espécie nas proximidades. Terá esta árvore sido plantada pelos construtores do forte no século XVII ? Se não foi, tê-lo-á sido então pelas pessoas que plantaram os pinheiros mansos a oriente da fortaleza, pinheiros, esses aliás, já estão tão velhos, altos e pesados, e as areias onde se encontram já não os conseguem sustentar, e vão caindo aos poucos. Já foi muito grande e maior, o velho pinhal que se encontra a leste do Forte, mas por mais quanto tempo irá durar ? Devido à sua proximidade da fortaleza, estes terrenos devem-se encontrar decerto sob algum regime de protecção especial no parque, estão a salvos do betão, mas estarão a salvos do tempo ? Voltando à velha amoreira, ela também parece estar vergada pelo tempo, mas parece que vai conseguir suportar muito mais os tempos do que os seus vizinhos pinheiros.
Como não gosto de perder tempo em serviço, aproveitei esta manhã para fazer um
safari fotográfico por toda a freguesia de Cabanas, e assim, após quase cinco anos, alterei por completo a secção de fotos da minha página sobre Cabanas com fotos tiradas da minha máquina digital. Muitas das fotos anteriores eram digitalizações de fotos de postais, de modo que estava a infringir direitos de autor deliberadamente, mas em cinco anos das fotos estarem "no ar", decidi tirá-las para pôr algo realmente "meu", aliás, declarei expressamenta numa nota que não me importo com o que queiram fazer ás fotos, estando a libertá-las directamente para o domínio público, se bem que com a forma com que a apresentação está feita e a compressão com que estão as fotos, duvido que alguém a não ser que seja minimamente entendido nas artes digitais as consiga sacar de lá. Enfim, aqui estão
as 23 obras de arte que eu tirei no espaço de duas horas.
Entretanto, descobri duas páginas anglófonas sobre Cabanas durante uma pesquisa no Yahoo:
http://www.vanderleeuw.com/algarve/cabanas.htm e
http://www.hisnet.u-net.com/Cabanas/tavira/ . Em relação à primeira, gostava de saber quem lhes deu autorização para tirar a foto àquela casa que "aparece" a barrar a vista para a praia, o dono há-de certeza ficar zangado quando souber que puseram as traseiras horríveis da sua casa disponíveis para todo o mundo ver. Enfim, já não há respeito por nada LOLOLOLOLOL
P.S.: Ao mesmo tempo, tirei uma foto à placa central da Rotunda Benamur,
para ilustar o post que fiz já há uns tempos a respeito da decoração que entenderam dar à rotunda.
Hoje, finalmente, consegui trazer a máquina fotográfica digital
HP Photosmart R507 para casa, após o desiderato de há duas semanas, em que após ter adquirido uma máquina do mesmo modelo e tê-la posto a carregar, falhou quando a pus a funcionar pela primeira vez após o carregamento inicial da bateria e não voltou a dar mais sinal de vidas. Felizmente estas chatices estão sempre cobertas pela garantia mas os esforços finais continuam a ser pagos pelo consumidor final, uma vez que, apesar de não pagar os custos de defeito de fabrico inerentes à marca, tem de continuar mesmo assim a perder tempo para duas deslocações extras à loja que não estavam inicialmente à espera, para além da frustação que se tem depois do episódio referido acima.
Enfim, mas chega de chatices, hoje quando pus a bateria na câmara a carregar novamente, fiquei de pé atrás não fosse diabo tecê-las mais uma vez... já seria azar a mais, apesar de neste caso ainda ter direito à garantia na mesma, quando liguei a câmara pela primeira vez fiquei com a impressão que se tinha desligado de novo repentinamente tal como o ocorrido anteriormente, mas felizmente a máquina lá começou a funcionar devidamente, de forma que fui logo a correr a tirar fotografias a tudo quanto me aparecesse pela frente, das quais a mais interessante é esta que eu aqui publico, espero que ninguém de vocês tenho repugnância a estes répteis chamados osgas, que, em minha opinião, só são benéficos, uma vez que se alimentam de melgas e outros insectos irritantes que começar a pulular por aí nesta época do ano de calores crescentes...
Existe uma grande folclore a circular por aí a respeito destes répteis, em que dizem que aquelas patinhas munidas de ventosas que lhes permitem caminhar agarradas à paredes se caem em cima da pele duma pessoa, finca-se de tal forma que lhe acabam por arrancar a pele... enfim acho que é mais a fértil imaginação popular derivada da herpetofobia. Lembro-me daqui há uns anos ter saldo a vida a uma osga de alguém que estava querendo matar com um insecticida só por causa das tretas que se contam por aí...
Bem, voltando ao que interessa, acho que a partir de amanhã, vou andar por aí pela aldeia de Cabanas à procura de tirar fotos para mudar a cara à
secção de fotos da minha página pessoal sobre Cabanas, que não muda desde que a criei há cinco anos, vamos ver o que consigo obter ehehehhe
De vez em quando, durante os dias em que vou aos supermercados, costumo, após já ter conseguido aquilo que precisava, costumo sair para além das caixas registadores, e, particularmente, nas grandes superfícies, que detesto principalmente, por várias ordens de razões, e, uma vez lá fora, paro para pensar um pouco sobre as figuras que os humanos fazem quando estão dentro de um supermercado. Vêm-me a mente os tempos da pré-história, particularmente do Paleolítico, em que os hábitos de subsistência da nossa espécie se resumiam ao de caçador-recolector, na verdade, eram os homens os caçadores e as mulheres as recolectoras (para além da tarefa de amas), apesar de as coisas poderem variar no entanto para fora deste esquema simplista. Mas a que propósito tem esta história dos caçadores-recolectores a ver com os supermercados ? Muito bem ! Hoje em dia, enquanto membros dum mundo hiper-desenvolvido, podemos dizer que a nossa tarefa passou a ser apenas de recolectores, de modo que o esforço dispendido na procura de alimento passou a ser mínimo ou quase nulo, ao contrário das outras espécies que existem no nosso planeta. Talvez isto explique a ocorrência da obesidade. Não é por acaso que se considera a obesidade uma doença dos países hiper-desenvolvidos, onde o número de indivíduos que se entregam ao sedentarismo é enorme. Quer dizer que nos esquecemos da nossa função de caçadores, e hoje em dia a energia que devia ser gasta nesse sentido fica retida nos nossos corpos, sob a forma de massa que nos torna obesos. Mas que raio de importância tem essa história dos caçadores a ver com a nossa vida de hoje ? Pode ser que não, mas no genoma, a espécie humana, não conheçou grandes alterações desde que começou a revolução agrícola no Neolítico, de modo que, nos nossos genes, ainda se encontram gravados os instintos de caçador. Pode ser que não, mas esses instintos ainda persistem em nós, mas são usados ou canalizados noutro sentido como por exemplo, e passo a dar exemplos: em todos aqueles objectivos que prosseguimos com tanta ânsia e motivação acima de todos os outros, pode ser que os nossos genes de caçadores reminiscentes de eras passadas sejam a força básica que nos impele a nunca nos desligarmos de perseguir aqueles objectivos pelos quais nós tanto ansiamos. Acho que se actividade de estar num supermercado não se resumisse à de recolector eu frequentava o supermercado durante mais vezes ! É que a satisfação oriunda do instinto de caçador é de uma ordem de grandeza deveras superior à de recolector : não admira, porque a actividade de caçador permitia no passado a subsistência durante períodos mais agrestes e a de recolector estava associada a períodos de abundância, que é um dos adjectivos que saltam logo à vista quando estamos entre supermercados!!!
Para os que dizem que não vale a pena experimentar o Linux, por causa de não se poder correr jogos, eis que descobri o
SuperTux , que basicamente não é mais que um SuperMario substituído pelo Tux, a mascote do Linux, e decorrido, na Antárctida pois claro! Por aquilo que já tive oportundade de ver, acho que não custa experimentá-lo, para mais porque também existe
a versão para Windows...