O que fazer... simplesmente não sei. Esta vertigem da gripe A começou em Maio, com a secretária da OMS, sra. Margarita Chan com a anunciar o mundo esta notícia. Não sei se no nosso país estamos no pico neste momento... mas atinge-nos em muito má altura, numa ocasião em que o país se prepara para um momento decisivo para decidir o nosso futuro para os próximos 4 anos.
Não podemos ficar prisioneiros destas circunstâncias e deixar-mo-nos levar pelas incidências do momento. Fora a coincidência desta
notícia e o facto da pessoa já estar internada há algum tempo, e
seguindo as recomendações relativamente às eleições marcadas para amanhã, penso que não há perigo de nos deixarmos levar pela reacção a estas notícias recentes. Mas uma coisa é verdadeira : o momento para dar esta notícia não foi nada oportuno! Mas não me parece que a intenção da notícia seja propositada - quem é que estaria interessado em evitar que as pessoas vaiam votar ? Não me parecem que todos os hipocondríacos sejam de um único partido!
Eu vou votar amanhã, debaixo de chuva e com o vírus da gripe à minha espera ao virar da esquina, se for o caso!
Voltei a casa depois de um dia passado a passear e finalmente consegui ver os tempos de antena da campanha para as legislativas na SIC. Aqui, todos os partidos têm o mesmo tempo de antena, sejam grandes, médios, pequenos, bons, maus, etc.
Vejo os tempos de antena dos partidos de menor expressão e vejo realmente porque têm pouca popularidade - desde idéias ingénuas (não vou realçar qual os partidos), até utópicas e outras disparatadas. Outros a quererem entrar na Assembleia fazendo crer que são os verdadeiros representantes de um distrito e que representam realmente as pessoas, parecendo uma artimanha desesperada de querer eleger um deputado, por tudo e por nada. Eu sei o que aconteceria muito provavelmente com um destes (com excepção ou de outro) partidos se conseguissem realmente eleger o tão ambicionado deputado: repetir-se-ia a história do PSN (Partido da Solidariedade Nacional), encabeçado pelo professor Manuel Sérgio, que há quase 20 anos conseguiu a proeza de eleger um deputado nas 1ªs eleições em que participou, fazendo crer que era o representante dos reformados, e, claro, a ideia colheu, e o professor Manuel Sérgio foi eleito deputado. Sem se perceber porquê, foi sol de pouca dura, e o professor Manuel Sérgio acabou afastando-se do partido ao abrigo do qual conseguiu ser eleito, terminando como deputado "independente".
Voltando à questão que abriu este
post, acho que seria preocupante se um destes partidos entrasse no hemiciclo, a sua participação nos debates - há um destes pequenos partidos que afirma que não é de criticar as outras forças políticas - o representante iria fazer o quê ao parlamento ? Ficar a olhar para os outros deputados (tipo "ver a passar navios") e não dizer nada ? Ou entraria num esforço de moralizar o discurso político no parlamento sem debater um tema concreto.
A única excepção neste panorama dos pequenos partidos que vão e vêm é, claro, o Bloco de Esquerda, que em 1999 começou por eleger dois deputados e passados dez anos, de acordo com as sondagens, vai finalmente consolidar o seu estatuto como terceira força política, ultrapassando os históricos CDS e PCP/CDU.
Qual a razão de sucesso do bloco ? A união faz a força !
Porque raio o MEP, o PTP e outros que tais não se coligam e fazem um "bloco" dos pequeninos ?
Serve este post para contra-atacar todas as críticas que têm visado a nova funcionalidade do Google Maps - o tão mal afamado e, por demais, mal conhecido - Google StreetView que permite ter fotos, na perspectiva do transeunte, e que, supostamente, de acordo com o que se diz por aí, está a servir para devassar intencionalmente a vida privada das pessoas que aparecem nas fotos.
Vi a reportagem que apareceu na RTP do casal que está a processar a Google por valores nada modestos - e vi lá o advogado deles a declarar que o "Street View" "não serve para nada". Não serve para nada para quem nunca o usou com as reais intenções para quais foi criado - a de dar uma perspectiva diferente da do
bird's view do Google Map. Às vezes as coisas vistas à superfície são bem diferentes do aspecto que têm quando vistas de lá de cima.
E eu aproveitar para agradecer modestamente à Google por esta fantástica nova feature porque graças a ela consegui identificar as ruas do percurso que tive de fazer para levar o meu novo carro desde o stand onde o fui buscar - Benfica - atè a minha residência na Ajuda. Conhecia (e ainda mal conheço) as ruas de Benfica, mas, graças ao Google Street View consegui, mesmo com alguns percalços, ter um conhecimento preliminar (não como se tivesse passado lá em carne e osso) de antemão dos locais que teria de atravessar.
Amanhã vou pela primeira vez ao Tagus Park na minha nova viatura (nova para mim, porque na realidade já teve outro dono!), e uma vez mais, vou ter a possibilidade
a priori de reconhecer o trajecto tendo acesso a fotos dos locais que irei atravessar.
Para mim esta discussão toda em volta do Street View é uma reedição de todo o debate que se fez há doze anos a respeito da Dolly, a primeira ovelha clonada - se bem que a clonagem ainda não tenha provado ser uma coisa eficiente, após todos estes anos - primeiro levantam-se todas as más línguas que é perigoso por isto e aquilo e o que é certo é que, se tenha desenvolvido alguma legislação que regula bem a bioética, tanto chinfrim não deu em nada e creio o mesmo se está a passar com o Street View.