Pois é, cá estou, uma semana depois, mais uma vez em Lisboa, à espera de ser atendido para uma entrevista. Cheguei cá graças aos excelentíssimos expressos da EVA/Mundial Turismo, que me pegaram em Tavira às 07h30 da matina e me deixaram aqui na grande capital perto do Zoo eram 11 horas e trinta minutos aproximadamente. Eu adoro até voltar à capital de vez em quando nem que seja para estar cá por algum motivo forte. O que custa é ter de pagar perto de 30,70 ? para cada viagem de ida e volta só para cá estar por causa de uma entrevista. A semana passado tinham sido duas, agora só tenho marcada para as 14h30, mas sempre é melhor do que ter nada.
Como estava dizendo, cheguei hoje por volta das 11h30, almocei por cerca de 6,30 ? ali ao princípio da Avenida Columbano do lado direito para quem vai em direcção à praça de Espanha. Um pequeno bar com serviço de restaurante no primeiro andar foi o que me valeu. Despachei-me em cerca de meia-hora, quarenta e cinco minutos e vai daí, foi em demanda da Rua Soeiro Pereira Gomes. Ora esta rua com o nome de um dos mais expoentes do Neorealismo português não constava no meu mapa mental de Lisboa. Tive que perguntar a um excelentíssimo empregado lá do bar que me indicasse a direcção da Rua. Ele disse-me siga em direcção da Avenida dos Estados Unidos da América (ele devia devia tar a falar da Avenida das Forças Armadas). E lá fui, pela dita avenida acima. Passei primeiro por um terredo murado pintado de cor-de-rosa que era a Embaixada do Brasil. Mais acima vejo um edifício com um grande dispositivo de segurança montado, eu pensei cá para mim "Isto deve ser algo do exército ou é algum ministério". Nenhum dos dois, era a Embaixada dos States. Compreende-se, de facto, que nestes tempos difícies em que o terrorismo internacional pode aparecer ao virar da esquina, que os nossos amigaços (quando lhes convém) "amaricanos" tenham que estar armados até aos dentes para protegerem da melhor maneira as suas representações diplomáticas. Sem estar ainda muito seguro de para onde me dirigia, subo umas escadas para prosseguir o passeio e, num cruzamento entre duas avenidas (desconfio que a outra é a Avenida dos Combatentes) diviso lá em cima para este um edifício ostentando uma bandeira vermelha com uma foice e martelo debruada a amarelo até que lembro "aquela é a sede do PCP". Bingo! Lembrei-me logo num relâmpago que a dita sede dos comunas ficava (e fica) na Soeiro Pereira Gomes. Já sabia aonde me havia de dirigir. Não sabia era que avenida tomar, obtei pela dos Combatentes virando à direita, lá mais à frente deparei-me com o edifício de exteriores espalhados que correspondia à Bolsa de Valores (que agora mudou de sítio), que já conhecia. Tive que entrar pelo meio de um terreno de uma obra em construção para chegar à dita rua e consegui descobrir a morada do local da entrevista sem ter sido necessário consultar nenhum mapa digital ou de papel, servindo-me apenas de alguns pontos de referência já conhecidos ou outros que por acaso me recordei. Só não passei é pela sede do PCP, senão teria ido lá dentro dar um cumprimento ao camarada Cassete Jerónimo ehehehe!!!
Wish me luck for the interview right now! São 14h15...
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