Hoje, de manhã, quando me sentei pela primeira vez em frente de um computador, costumo ter como homepage a secção de sci-tech do Google News, e deparei-me com
esta interessante notícia de que tinha sido detectada pela primeira vez uma cintura de asteróides noutro sistema solar em que a estrela-mãe possui características similares à do nosso Sol. Para quem não sabe, uma cintura de asteróides é, como o nome mais ou menos refere, uma faixa circular entre as órbitas dos planetas Marte e Júpiter composta por corpos rochosos com diâmetros de centímetros até milhares de quilómetros de diâmetro. Supostamente, como se acredita, poderiam ser os restos de um quinto planeta situado entre Marte e Júpiter nunca se tenha chegado a consolidar devido à monstruosa influência gravitacional do vizinho Júpiter. É quase como se o tempo não tivesse passado desde a formação do sistema solar há quatro mil e quinhentos milhões de anos naquele sector do nosso sistema solar. A estrela em volta do qual foi encontrada chama-se
HD 69830 e encontra-se a cerca de quarenta anos-luz da Terra. O que eu acho engraçado nestas é que está sempre entranhada aquela ideia no espírito com que a notícia é escrita a ideia duma das maiores ambições da humanidade até agora não concretizada, a descoberta de vida noutras paragens do Universo. Não é nada mal, mas quando se vê estas notícias, se bem só que muito indirectamente tenha a ver com o assunto, vem sempre à baila esse aspecto curioso. Esta notícia também apareceu no
Público
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