Uma das recordações mais antigas que eu me lembro de ter na minha vida é de estar a ver um programa na televisão, juntamente pelo menos com o meu pai, em que víamos o Universo, e lembro-me de ter tido um sentimento de vertigem enorme, com um misto de pânico e choque ao ter consciência daquilo que aparecia no écran da TV representar a vastidão do Universo e recordo-me de ter gritado em voz alta "Onde é que está a Terra?!?!", no meio do imenso espaço eu estava em pânico por não ser capaz de vislumbar no meio do Universo o local onde eu pudia vislumbar o lugar do Universo onde nós estávamos naquele momento. O rosto do homem que apresentava essa série ficou-me para sempre na memória: um senhor alto, de cabelo escuro, sem barba, e na maior parte das vezes sorridente, falando duma forma agradável e bem colocada e que, pelo que mais tarde vim a saber, iniciou o programa com as palavras que eu coloquei no título deste post.
Provavelmente neste momento alguns de vós já sabem de quem eu estou a falar, mas para desfazer as dúvidas, eu vou apenas dar o apelido desse senhor, o que vai esclarecer de uma vez por todas de quem se trata: Sagan!
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